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Resiliência (psicologia)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A resiliência é um conceito psicológico emprestado da física, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse etc. - sem entrar em surto psicológico. No entanto, Job (2003), que estudou a resiliência em organizações, argumenta que a resiliência se trata de uma tomada de decisão quando alguém depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Assim entendido, pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.
Assisti hoje a entrevista da Doutora Dora Lorch, gostei muito, vou começar a ler os livros dela, vamos ver um pouco do pensamento dela......
Superdicas para educar bem seu filho
Publicado em 20/04/2011
Divulgação
É como se diz: filho não vem com manual de instrução e saber educá-lo é uma verdadeira arte! Mas, afinal de contas, o que significa educar uma criança? Apenas dar-lhe estudos, ensinar-lhe boas maneiras, transmitir-lhe valores? Qual a maneira correta de impor limites? Como os pais podem e devem proceder para educar seus filhos tornando-os pessoas equilibradas e preparadas para os desafios da vida?
No livro “Superdicas para educar bem seu filho”, da Editora Saraiva, a autora Dora Lorch escreveu 60 dicas para auxiliar pais e mães nessa importante tarefa. Na entrevista a seguir, ela comenta diversas situações ligadas à educação das crianças e ressalta: “os filhos têm vontades próprias, a educação é somente uma diretriz, portanto cada filho vai escolher e trilhar seu caminho”. Confira!
- O que significa “educar bem uma criança”?
Dora Lorch – Educar é um termo muito amplo, encampa inclusive os aspectos éticos, porque são estes aspectos que vão determinar como as pessoas se comportam, consideram louvável e o que consideram inadmissível; por exemplo, roubar – pode ou não pode? Mentir- pode ou não pode? Em que circunstâncias? Pode mentir se o assunto for uma festa surpresa? Pode mentir a respeito de uma doença letal? Educar portanto, é uma maneira de ser, de ver a vida e cada camada da sociedade tem um código. Em alguns meios, o educado é olhar nos olhos do interlocutor, já em outros meios o educado é baixar os olhos quando alguma pessoa mais velha lhe dirigir a palavra. Tenho reparado que os meninos mais humildes entram nos lugares devagar, andando quase dançando; vi este comportamento em um shopping e percebi que eles andam devagar para mostrar que não vão tirar nada das lojas, para não assustar as vendedoras. De modo que educar bem, é relativo ao meio, aos costumes, às expectativas dos pais.
- Normalmente, quando os filhos são jovens e não correspondem aos anseios dos pais, surge a pergunta: onde foi que eu errei? De fato, a conduta insatisfatória dos jovens pode corresponder à falta de habilidade dos pais em educar as crianças?
Dora Lorch – Achamos que erramos quando os filhos agem em desacordo com os nossos valores, ou quando queremos que eles sejam perfeitos. Perfeição é algo a ser buscado, mas que nunca será atingido, mas os pais não se lembram disso. Então se os filhos fazem quase tudo certo, ao invés de começar elogiando, os pais começam cobrando. E há situações onde as cobranças não têm lugar. Nestes casos, acho interessante que os pais pensem nos acertos de seus filhos antes de reclamarem. Mas há filhos que vão em direção oposta ao que os pais valorizam, e é preciso avaliar o que está acontecendo: será que ele quer chamar a sua atenção? Será que ele está sendo agredido de alguma forma e esta é sua maneira de reagir? Ou ainda, será que nós passamos os valores que acreditamos, ou passamos o que os outros acham e nós não? Lembro de uma mãe que queria que a filha fosse independente, moderna, aí a menina terminou com o primeiro namorado e a mãe entrou em pânico: o que seria da Maria! Ficaria falada? Veja o que a mãe queria como educação é completamente diferente dos valores que ela apregoava; ela era tradicional, tinha casado com primeiro namorado, tinha medo que este rompimento comprometesse a menina, não sabia como consolar a filha. Finalmente, temos que considerar que os filhos têm vontades próprias, e que a educação é somente uma diretriz, portanto cada filho vai escolher e trilhar seu caminho.
- Qual a receita para que os pais acertem na boa educação dos filhos?
Dora Lorch – Acredito que coerência entre o que esperamos de nossos filhos e o que pedimos e valorizamos faz a diferença. Tem pais que querem uma coisa na teoria e outra na prática, então querem um filho estudioso, mas acha que ele não está fazendo nada quando fica quieto lendo. Estas atitudes são contraditórias. Há uma dica assim no meu livro, onde cito a mãe da escritora Ruth Rocha, que valorizava qualquer tipo de leitura. Ela dizia: “ se meu filho estiver lendo, não interrompo, mesmo que esteja lendo bula de remédio!”. Na família da Ruth há dois jornalistas e um médico pesquisador.
- Há alguma diferença na educação passada pelos pais aos meninos e meninas?
Dora Lorch – Há maneiras diferentes de educar pessoas diferentes, e meninos e meninas têm necessidades diversas, por exemplo, os meninos têm mais necessidade de movimentos, são mais estabanados com as coisas. Pode parecer à primeira vista que são mais agitados, mas tem a ver com os hormônios e vai se acentuando ao longo dos anos. As meninas são naturalmente mais tranquilas comparativamente. Em uma experiência clássica, se estudou brincadeiras de meninos e meninas e percebeu-se que os meninos preferiam brincar em cima das mesas e construir objetos pontudos, enquanto as meninas preferiam brincar em baixo da mesa e utilizar caixinhas. São maneiras diferentes de lidar com a vida, nenhuma é melhor ou pior do que a outra. Então, para serem justos os pais precisam perceber as diferenças entre cada filho, e entre as necessidades de meninos e meninas. Isso não quer dizer que as meninas não gostem de subir em árvores, correr, ou que os meninos não queiram brincar de fazer comidinha, mas a quantidade e o tipo de atividade diferem de sexo para sexo. Conheci muitas mulheres femininas que eram ativas e adoravam brincar com meninos, e homens bem resolvidos que brincaram muito de casinha com as irmãs ou amigas. Portanto a questão não é o interesse por esta ou aquela brincadeira, mas como eles brincam da mesma coisa. Anos trás observava um menino e uma menina brincando de Barbie; a menina punha a Barbie nas maiores armadilhas à espera de um herói que fosse salvá-la, e o menino vinha com o super-herói e salvava a princesa. Um brincava em estar em armadilhas, o outro de desarmar as armadilhas com super poderes, é verdade.
- Quais as consequências para toda a família caso a educação das crianças não seja passada satisfatoriamente?
Dora Lorch – O que costumo ver é que alguns pais acham que não tem mais saída, mas é só intervalo para o segundo tempo. Acham que não tem mais nada a fazer, que não tem força para mudar o que está acontecendo e acabam desistindo e perdendo porque desistem. Se a educação não está satisfatória, arregace as mangas e vamos tentar mudar o que não está bom, lembrando que os filhos experimentam muitas coisas antes de escolherem seus caminhos. Educação é atividade cotidiana e constante. Alguns pais acreditam que chegada a adolescência, os filhos vão dar uma pausa para descanso. Ledo engano! Aí é que a coisa complica, porque eles têm mais autonomia, mas ainda não têm a malícia que a idade traz, e tem a arrogância de quem olha superficialmente a vida. Para eles querer é poder, mas nós sabemos que a coisa não é bem assim, para conseguir algo é preciso muito esforço e dedicação. Por isso acredito que educar demora algumas décadas. Pelo menos mais que duas. Na adolescência há muita revolta, contra os pais, contra os costumes, contra tudo, e algumas vezes isso se espelha nas vestimentas, nas gírias, na turma. É bom lembrar que isso passa, mas que nós podemos dar nossa opinião a respeito. Opinar ajuda a dar parâmetros do que é esperado, do que é aceito, dos nossos valores.
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